sábado, 18 de fevereiro de 2012

Perdoe!

O PERDÃO

Um rapaz ia muito mal na escola. Suas notas e o comportamento eram uma decepção para seus pais que sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.

Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo:

- Se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos e
conseguir ser aprovado no vestibular de Medicina, lhe darei um carro de presente.

Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca e ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação. Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversa sincera, mas apenas do interesse de obter um automóvel.
Isso era ruim. O rapaz seguia seus estudos e aguardava o resultado dos
seus esforços. Assim, o grande dia chegou. Fora aprovado no vestibular.
Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz abriu emocionado o pacote. Para sua surpresa, o presente era uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse.

A partir daquele dia, a distância e o silêncio separaram pai e filho. O
jovem sentia-se traído e agora lutava por sua independência.

Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus Universitário. Raramente mandava notícias à família. O tempo foi passando e ele se formou, conseguiu um emprego num bom hospital e se esqueceu completamente do pai.

Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão. Até que, num dia o velho, muito triste com a situação, não resistiu. Faleceu. No
enterro, a mãe entregou ao filho a Bíblia, que tinha sido o último
presente do pai.

De volta à sua casa, o rapaz que nunca perdoara o pai, quando colocou a Bíblia numa estante, notou que havia um envelope dentro dela. Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque.

A carta dizia: "Meu filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu
prometi e aqui está o cheque para você, escolha aquele que mais lhe
agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor, a Bíblia sagrada. Nela aprenderás o amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência".

Como é triste a vida dos que não sabem perdoar. Isto leva a erros
terríveis e a um fim ainda pior. Antes que seja tarde, perdoe aquele a
quem você pensa ter lhe feito mal. Talvez se olhar com cuidado, você irá ver que há também, um "cheque escondido" em todas as adversidades da vida.

Lá vem um sonhador!!!

Lá vem o sonhador!

Em seu livro “O Coração de Um Campeão”, Bob Richards, detentor de algumas medalhas olímpicas, fala da importância de se acreditar nos sonhos e lutar por eles. E para ilustrar, narra um episódio acontecido com o famoso atleta Charley Paddock. Certo dia, Paddock fazia uma palestra num ginásio de Cleveland, e a certa altura disse:

– Quem sabe, talvez, haja aqui alguém que um dia vá ganhar provas numa olimpíada.
Encerrada a assembléia dos alunos, aproximou-se dele um jovem negro, magricela de pernas finas que estivera sentado ao fundo do salão, e lhe disse timidamente:

– Eu daria tudo para ganhar uma corrida importante algum dia.
Paddock olhou para ele e respondeu calorosamente:

– E você pode, meu filho. Basta que faça disso sua meta de vida e dê tudo de si para alcançá-la.
E em 1936, aquele jovem, cujo nome era Jessie Owens, ganhou várias medalhas de ouro nas olimpíadas de Berlim, e quebrou diversos records. Adolf Hitler, ao saber de seu maravilhoso desempenho, ficou furioso, pois a realização do sonho daquele jovem representou um duro golpe para o louco sonho do ditador de criar uma raça ariana superior.
Quando Jessie Owens voltou para os Estados Unidos teve uma recepção festiva nas ruas. Naquele dia, outro rapazinho negro de pernas finas conseguiu comprimir-se entre a multidão, chegou perto dele e disse:

– Eu gostaria muito de correr numa olimpíada quando crescer! Jessie lembrou-se do que lhe acontecera, apertou a mão do garoto e respondeu:

– Sonhe alto, meu filho. E dê tudo de si para chegar lá.
Em 1948, era esse o rapazinho, Harrison Dillard que ganhava medalhas de ouro nos jogos olímpicos daquele ano.
Conta-se que certa vez um estudante estava treinando o salto em altura, preparando-se para o campeonato estadual. Após cada salto, seu técnico elevava um pouco mais o sarrafo.

Afinal ele colocou na altura do recorde da prova. O rapaz protestou:

– Ah, não. Como é que vou saltar essa altura?
Ao que o treinador replicou:

– Atire o coração por cima do sarrafo e seu corpo irá junto. Reconheça a força propulsora de um sonho. Apure os sonhos que se acham fora da realidade, restaure os que se frustaram, realize os que ainda não foram realizados e reformule os sonhos com defeito.

"Pouco resta a fazer além de enterrar um homem quando o último
de seus sonhos está morto".
(Wilfred A. Peterson)

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