domingo, 15 de junho de 2014

.: Ousadia de sonhar



Como boa parte dos meus leitores já sabe, sou uma pessoa viciada em livros..amo leitura... leio todos os tipos de livros! Gosto de aprender coisas novas sempre....

Há alguns anos atrás tive a oportunidade de conhecer um livro chamado Insight de Daniel Carvalho Luz..

É um livro cheio de histórias de motivação e superação que vale muito a pena ser adquirido. E não se trata de uma leitura que começa hoje e terminará em alguns dias, trata-se de uma leitura que você consultará sempre que precisar....

É uma delicia de leitura , textos maravilhosos! Super recomendo....

Para deixar com água na boca, segue um dos textos.

O texto que li no livro Insight 2 me fez, como tantos outros e como tantas outras coisas, refletir sobre a nossa existência...

Ousadia de sonhar - Livro Insight 2

"Já que você tem que pensar de qualquer forma....pense GRANDE!!"

O texto fala sobre Hans Babblinger, cidadão de Ulm na Alemanha que queria desafiar as leis da gravidade, queria VOAR. Só que esbarrava em um pequeno problema, vivia no século XVI, não existiam aviões, helicópteros nem máquinas voadoras. Babblinger era um sonhador com planos muito avançados para a sua época.

De toda forma, Babblinger dedicava-se a uma profissão que, mesmo intrínseco, tinha como principal objetivo, ajudar os outros a conseguir o impossível. Ele fabricava pernas e braços artificiais. Trabalhava arduamente pois naquela época uma solução muito usada pela medicina era a amputação.

Com o passar do tempo construiu para si um par de asas, logo chegou a testá-las nas montanhas dos alpes da Baviera. Escola auspiciosa...as correntes de ar são muito favoráveis neste local! Era um dia memorável, sob o brilho do sol e os olhares dos amigos, ele saltou do patamar de uma montanha e chegou são a salvo ao solo.

Seu coração vibrou de alegria e os amigos aplaudiram. Babblinger sabia voar!!!

Na primavera de 1594, o rei Ludwig, acompanhado de uma comitiva, estaria visitando Ulm, e o bispo e os cidadãos queriam impressioná-lo. Ao tomarem conhecimento do sucesso do voo de Hans Babblinger, pediram-lhe que fizesse uma acrobacia para o rei. Hans assentiu!

Desgraçadamente, preocupado com o conforto do rei e do pessoal da aldeia para a segunda demonstração, Babblinger escolheu a plataforma das colinas, às margens do Danúbio. Desgraçadamente, já disse, pois ali predominavam as correntes descendentes de ar frio.

No grande dia, lá estavam músicos, rei e comitiva, prefeito, aldeões reunidos à margem do rio. Babblinger subiu à plataforma, acenou, acocorou-se e pulou....

E veio direto para o fundo do rio feito uma pedra.

No domingo seguinte, do alto do púlpito da catedral de Ulm, o bispo referiu-se pessoalmente a Babblinger, durante o sermão, acusando-o de ter cometido o pecado do orgulho:

- Homem não voa!

Arrasado, destruído pela condenação do bispo, Babblinger saiu da igreja, entrou em casa e não tornou mais a pôr os pés na rua, até morrer, preso à força da gravidade, com suas asas, sonhos e coração partidos.

A catedral de Ulm não é a primeira instituição a engaiolar um voador. Ao longo dos anos, líderes, professores, pais e colegas tornaram-se exímios na arte de dizer as pessoas o que elas não podem fazer.

Enquanto falamos de dar liberdade as pessoas para voar, pense em si mesmo. Você tem fornecido asas? Tem dado liberdade às pessoas para voar?

Tem dado asas para pessoas que vivem em nossa volta, como Babblinger. Para inspirá-las a não desistir, para estimulá-las a continuar tentando, e tentando e tentando....

Para distribuir asas é necessário acreditar na possibilidade de voar. E, não raras vezes, para testá-las, será preciso arriscar-se subindo a altitudes austadoras ou a perigosas plataformas de salto.

Uma palavra final sobre a catedral de Ulm: Atualmente é visitada quase exclusivamente por turistas. Aos domingos, há pouca gente assistindo a missa. A espantosa maioria das pessoas prefere passar as manhãs de domingo voando por aí, pelo céu, de avião....

Esteja você aonde estiver, Hans Babblinger, achei que gostaria de saber no que deu seu sonho....

"A realidade de hoje foi o sonho de ontem. O sonho de hoje será a realidade de amanhã. E em todas as épocas zombou-se dos sonhadores."

Ótima semana para vocês!!!



domingo, 8 de junho de 2014

.: Planeje para dar o melhor de si. Seja ágil! Ação Já!

Uma empresa nasce, cresce, às vezes une-se à outra, outras vezes divide-se, em um processo que muito se assemelha ao ciclo vital de seres humanos. E como ocorre com todos nós, ela também adoece, morre ou transforma-se, alterando dramaticamente a vida daqueles que, de uma forma ou de outra, dependiam dela. De fato, os sentimentos que temos quando perdemos o emprego ou assistimos a falência da organização a que dedicamos tempo e talento assemelham-se aos que experimentamos com a perda de um ente querido: tristeza, desamparo, raiva, impotência... O que vou fazer da minha vida? Como sobreviver à perda? Perguntas inevitáveis, freqüentes, que revelam toda a nossa insegurança diante de um fato que não podemos mudar e cujo impacto em nosso cotidiano é tão forte que muitas vezes faz com que a gente se esqueça de que ainda temos o poder de estabelecer uma nova meta e de caminhar em sua direção.

Mas como fazer isso? Esta pergunta foi feita recentemente pelo funcionário de uma empresa tradicional, centenária, que decidiu fechar uma de suas unidades – uma decisão que implicará no afastamento ou recolocação de aproximadamente 200 pessoas. "Decidimos formar um grupo de motivação, que nos estimule a sair da crise, mas estamos sem rumo", conta ele, antes de colocar o que mais o preocupa: "se a motivação está em cada um de nós, o que devemos fazer para motivar 200 pessoas que não têm destino certo e seguro?"
Situações como essas são cada dia mais comuns, pois em tempo de globalização as transformações empresariais são inevitáveis. Sobreviver a elas – melhor ainda, ganhar com elas! – não é difícil, mas exige mudanças de postura e de crença. Para começar, não é hora de montar grupos de motivação. Na verdade, pensar emmotivação no auge de uma crise não vai ajudar ninguém a vencer as dificuldades – afinal, motivação para a vida, para o trabalho e para a alegria é uma coisa que todos devemos ter, sempre, e é pura perda de tempo tentar despertá-la em um momento em que a ação é a única atitude recomendada. Quando um barco afunda, por exemplo, é a ação que vai levar uma pessoa até terra firme; quando alguém sente-se mal, é a ação de socorrê-la que pode salvá-la. Portanto, nesses casos, é recomendável esquecer os grupos de motivação e fazer, isso sim, um mutirão de ação que estabeleça rapidamente novas metas, fixe estratégias criativas e efetivas para atingi-las e faça com que todos os envolvidos cheguem lá, sãos, salvos e... motivados!
É essencial, ainda, deixar de ver essas situações como problemáticas, lembrando-se do ensinamento oriental: se um problema tem solução, deixa de ser problema; se não tem solução, também não constitui problema – a saída, neste caso, é procurar rapidinho novos caminhos, idéias, ações, pois perder energia atrás de soluções impossíveis não é saudável nem inteligente. Nesses momentos, é importante saber distinguir duas atitudes bem diferentes: perseverança, que nasce da confiança em nossas metas; e teimosia, que faz com que nos agarremos ao impossível porque não acreditamos que tenhamos qualquer outra possibilidade ou simplesmente porque nos recusamos a largar o osso – muitas vezes nos esquecemos de que desistir não é sinal de covardia e, sim, de maturidade e sabedoria!
Quatro procedimentos simples são de grande ajuda nesse processo. Vamos a eles:
• Busque um local tranqüilo e certifique-se de que não será perturbado por qualquer fator externo. Analise cuidadosamente a situação que está vivendo. Escreva todas as saídas possíveis para essa situação. Coloque o seu corpo em uma posição relaxada. Imagine cada uma das possibilidades separadamente, observando as reações do seu corpo, percebendo em qual delas ele fica mais confortável e feliz. O corpo é inteligente e pode ajudá-lo em uma decisão importante.
• Pesquise! Leia sobre o assunto e converse com pessoas que já passaram por situação semelhante. Saber que você não é o único a enfrentar determinado tipo de dificuldade traz uma certa tranqüilidade e é de grande ajuda – além disso, a experiência alheia pode apontar caminhos inovadores.
• Não tenha medo. Melhor, tenha fé em você mesmo e acredite que as dificuldades serão vencidas. Afirme isso repetidas vezes, até o seu cérebro acreditar. Quando repetimos muitas vezes a mesma coisa, o cérebro passa a acreditar nisso, modificando o seu comportamento – ou seja, você constrói a sua realidade. Só é feliz quem acredita que é!
• Mantenha uma postura empreendedora, pois ela permite a você ver toda e qualquer situação, por mais difícil que seja, como uma oportunidade de crescimento, de aprendizado, de negócio, de transformação positiva. Nesse sentido, não vale cruzar os braços esperando as coisas acontecerem , muito menos culpar terceiros pelo seu momento: reflita, planeje e, principalmente, aja!
Por Leila Navarropalestrante.
"Leila Navarro é autora de vários livros e uma das palestrantes mais requisitadas do Brasil, ministrando palestras em todo o Brasil e na Europa."

domingo, 1 de junho de 2014

.: Amplificando a auto-confiança.



Quando temos falta de auto-confiança, normalmente estamos totalmente focados no que queremos e esquecemos o que eu já conquistamos. 

Quando só pensamos no que não temos ainda e no que queremos, a nossa mente cria explicações sobre o porquê não conseguimos. É a partir destas realidades internas que surgem os pensamentos negativos. 

Os fracassos do passado são generalizados e tidos como uma verdade recorrente, e as fraquezas pessoais inconscientes começam a dominar a mente. Todos estes processos subconscientes tem origem numa baixa auto-estima.


Verdade interna


Esta verdade interna começa a representar os outros como sendo melhores que nós e apresentá-los como concorrentes imbatíveis e assim começar a dar desculpas a si mesmo para não tentar lutar pelo que deseja. A pessoa começa antecipadamente a viver essa realidade de derrota, como se fosse já um fato e uma realidade adquirida.

Assumindo esta realidade interna, a pessoa tende a passar uma vibração negativa para o mundo que a rodeia, e também a assumir o pior sobre os outros. 

Perder a auto-confiança é como se estivéssemos usando o nosso poder e força interior para nos derrotar e minar todo o caminho que possamos percorrer. E muitas vezes nem sequer tentamos percorrer o caminho por determinarmos a derrota mesmo ante de iniciar os desafios.

Crenças limitadoras


A forma de sair deste padrão de pensamentos limitadores, libertar as crenças negativas e refazer a auto-confiança é focar-nos na gratidão. 

Reservar algum tempo para nos concentrarmos em coisas positivas, conquistas e momentos de felicidade na nossa vida. É importante fazer uma lista mental, ou escrita, dos pontos fortes, dos sucessos do passado, e das vantagens adquiridas.

Há que libertar a tendência de tomar as forças nos debruçarmos sobre as nossas falhas e isso mina a auto-confiança. Ao fazer um “esforço” para nos sentirmos gratos por isso, e assim vamos ter melhor consciência e perceber o quanto somos competentes e bem sucedidos que já somos. Isso vai rejuvenescer a nossa confiança e motivar para construir o nosso sucesso atual.

O poder das afirmações positivas


Pode parecer estranho mas repetir afirmações positivas relacionadas com o sucesso e confiança podem ajudar a reforçar o “músculo da positividade” e assim melhorar as crenças positivas, e é surpreendentemente eficaz. 

É impressionante como a mente distorce a realidade para confirmar o que quer acreditar. Quanto mais houver pensamentos negativos, mais a mente vai buscar os exemplos de derrota e mais a mente vai reforçar e confirmar essa crença negativa. Quando acreditamos realmente que merecemos o sucesso, a nossa mente irá criar todas as formas de alcançá-lo. 

A melhor maneira de trazer o sucesso é realmente amplificar a auto-confiança e o desejo de criar valor para nós e para o resto do mundo.