quinta-feira, 17 de julho de 2014

.: Simplesmente Amor


Não costumo acompanhar novelas... a bem da verdade as assisto quando visito minha mãe e é ela quem me atualiza dos acontecimentos.

Essa novela das 9hs da Globo, Em Família, tinha tudo para ser bem interessante, mas acabou seguindo uma linha que ao meu ver não foi interessante , perdendo espectadores, a trama ficou sem graça, caiu na mesmice e muitas cenas forçadissimas...

Porém, eu assisti alguns capítulos, acompanhei algumas das histórias com carinho especial, e principalmente assisti ao capítulo de ontem.. quarta feira 16/07...

Sei que o que vou escrever vai gerar diversos sentimentos em vocês leitores, uns vão amar, outros vão odiar, enfim.......

Pessoalmente gostei muito da forma como foi conduzida a história de Clara e Marina, salvo a cena do restaurante em que o homem se levanta sem motivos aparentes em uma demonstração de preconceito, essa cena foi péssima, o resto foi ótimo.

Achei que o amor foi nascendo como deve ser e foi mostrado o relacionamento como ele é e não como se o relacionamento homoafetivo fosse sujo e cheio de luxúria e pecado como vemos em muitos filmes e seriados.

O fato de serem duas mulheres , ou dois homens não muda em nada o amor. É amor... simples assim

O amor o que é? Amor é como lidamos com as pessoas que passam por nossas vidas, é a responsabilidade com elas, é o prazer de estar junto delas, é a felicidade proporcionada por elas a nós e por nós a elas....Pessoas... não especificou-se o gênero...!

Pode ser misericórdia, afeição, querer bem..desejo, paixão... é um vínculo que de alguma forma criamos com outra pessoa , pessoa esta que esteja apta a receber comportamento e enviará em troca os mesmos sentimentos.

Entendo que somos criados desde pequenos em uma sociedade politicamente correta, onde nos mostram que o homem fica com a mulher... mas é essa mesma sociedade que nos diz tantas outras coisas e não as faz... Será que é o tipo de coisa: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço?”

Nessas “coisas” posso mencionar em homens que maltratam mulheres, crianças maltratadas, drogas , roubos, velhinhos jogados, mães e pais largados ao destino sem cuidados dos filhos..... E neste mesmo momento alguém me diz que o relacionamento homoafetivo é errado?! Sinto muito, eu discordo.

Eu discordo porque muitos destes relacionamentos, a maioria deles, são realmente sinceros, as pessoas se amam, desejam constituir família , família essa que trará a sociedade novos cidadãos , com uma mente muito mais superior que a de muitos que conheço... Um cidadão sem preconceito, capaz de compreender o amor em sua verdadeira essência, sem falsos moralismos, sem pré julgamentos.

Como dizia no começo deste texto, assisti a cena de ontem de Clara e Marina, o casamento, e achei bem legal mostrarem o beijo delas somado a felicidade e a formalização da união homoafetiva com bases legais.

Muitos acharam forçadas as palmas após o beijo, mas eu coloquei minha lupa intelectual para funcionar e ampliar aquele momento... Pensem … é a aceitação, a demonstração perfeita de duas famílias inteiras que aprovam a felicidade , que aprovam o amor.... Perfeito!!

A própria música tema delas é perfeita, fala de amor.....só de amor.....simplesmente amor..... :

PAZ É TUDO QUE EU VENHO TENTANDO ENCONTRAR
MAS ME VEM A SAUDADE FAZENDO LEMBRAR
TENTEI EVITAR
TENTEI ESQUECER TUDO QUE ME LEMBRA VC
TENTEI NÃO TE AMAR
MAS OLHO NO ESPELHO E NADA DE ME RECONHECER,
SÓ VEJO VC

SE BATE UM DESESPERO NO MESMO INSTANTE O QUE EU QUERO PE VOCÊ PARA ME ABRAÇAR
JÁ NÃO IMPORTA O TEMPO, NÃO TENHO MEDO DE ME ARREPENDER,
NÃO VOU CONTROLAR....

QUE MESMO QUE EU TENTE ISSO NÃO VAI PASSAR

Concluo que é melhor ser feliz e deixar fluir, deixar acontecer do que guardar e ser infeliz para o resto da vida...... Viva o amor, viva o sentimento, seja feliz...

Se você ainda tem algum tipo de preconceito, pense com carinho no amor.... Amor é o princípio de tudo e, nós, não somos ninguém para julgar ….. nós estamos aqui para amar...!

Seja muito FELIZ!!!!!








quarta-feira, 9 de julho de 2014

.: HOJE!




O melhor dia para agir é hoje!!

Você pode fazer uma ligação de vendas HOJE. 

Você pode começar a trabalhar naquele projeto importante HOJE. 

Você pode começar ajuntar os cacos e começar uma vida nova HOJE.

A questão não é sobre HOJE ser o primeiro dia do resto de sua vida; a verdadeira questão é que HOJE pode ser o ultimo dia de sua vida.

As pessoas deixam de agir porque confundem a palavra difícil com a palavra impossível. Não é impossível para você mudar de ocupação agora; é apenas difícil. 
Não é impossível você mudar para outra cidade agora; é apenas difícil. Ser difícil é o que dá valor a um objetivo. 

Tudo que vale a pena conquistar é difícil.

Se você esperar que tudo se acerte para depois agir, estará usando uma desculpa perfeitamente segura para o fracasso.

Então aja!

Fonte: Daniel Carvalho Luz

domingo, 15 de junho de 2014

.: Ousadia de sonhar



Como boa parte dos meus leitores já sabe, sou uma pessoa viciada em livros..amo leitura... leio todos os tipos de livros! Gosto de aprender coisas novas sempre....

Há alguns anos atrás tive a oportunidade de conhecer um livro chamado Insight de Daniel Carvalho Luz..

É um livro cheio de histórias de motivação e superação que vale muito a pena ser adquirido. E não se trata de uma leitura que começa hoje e terminará em alguns dias, trata-se de uma leitura que você consultará sempre que precisar....

É uma delicia de leitura , textos maravilhosos! Super recomendo....

Para deixar com água na boca, segue um dos textos.

O texto que li no livro Insight 2 me fez, como tantos outros e como tantas outras coisas, refletir sobre a nossa existência...

Ousadia de sonhar - Livro Insight 2

"Já que você tem que pensar de qualquer forma....pense GRANDE!!"

O texto fala sobre Hans Babblinger, cidadão de Ulm na Alemanha que queria desafiar as leis da gravidade, queria VOAR. Só que esbarrava em um pequeno problema, vivia no século XVI, não existiam aviões, helicópteros nem máquinas voadoras. Babblinger era um sonhador com planos muito avançados para a sua época.

De toda forma, Babblinger dedicava-se a uma profissão que, mesmo intrínseco, tinha como principal objetivo, ajudar os outros a conseguir o impossível. Ele fabricava pernas e braços artificiais. Trabalhava arduamente pois naquela época uma solução muito usada pela medicina era a amputação.

Com o passar do tempo construiu para si um par de asas, logo chegou a testá-las nas montanhas dos alpes da Baviera. Escola auspiciosa...as correntes de ar são muito favoráveis neste local! Era um dia memorável, sob o brilho do sol e os olhares dos amigos, ele saltou do patamar de uma montanha e chegou são a salvo ao solo.

Seu coração vibrou de alegria e os amigos aplaudiram. Babblinger sabia voar!!!

Na primavera de 1594, o rei Ludwig, acompanhado de uma comitiva, estaria visitando Ulm, e o bispo e os cidadãos queriam impressioná-lo. Ao tomarem conhecimento do sucesso do voo de Hans Babblinger, pediram-lhe que fizesse uma acrobacia para o rei. Hans assentiu!

Desgraçadamente, preocupado com o conforto do rei e do pessoal da aldeia para a segunda demonstração, Babblinger escolheu a plataforma das colinas, às margens do Danúbio. Desgraçadamente, já disse, pois ali predominavam as correntes descendentes de ar frio.

No grande dia, lá estavam músicos, rei e comitiva, prefeito, aldeões reunidos à margem do rio. Babblinger subiu à plataforma, acenou, acocorou-se e pulou....

E veio direto para o fundo do rio feito uma pedra.

No domingo seguinte, do alto do púlpito da catedral de Ulm, o bispo referiu-se pessoalmente a Babblinger, durante o sermão, acusando-o de ter cometido o pecado do orgulho:

- Homem não voa!

Arrasado, destruído pela condenação do bispo, Babblinger saiu da igreja, entrou em casa e não tornou mais a pôr os pés na rua, até morrer, preso à força da gravidade, com suas asas, sonhos e coração partidos.

A catedral de Ulm não é a primeira instituição a engaiolar um voador. Ao longo dos anos, líderes, professores, pais e colegas tornaram-se exímios na arte de dizer as pessoas o que elas não podem fazer.

Enquanto falamos de dar liberdade as pessoas para voar, pense em si mesmo. Você tem fornecido asas? Tem dado liberdade às pessoas para voar?

Tem dado asas para pessoas que vivem em nossa volta, como Babblinger. Para inspirá-las a não desistir, para estimulá-las a continuar tentando, e tentando e tentando....

Para distribuir asas é necessário acreditar na possibilidade de voar. E, não raras vezes, para testá-las, será preciso arriscar-se subindo a altitudes austadoras ou a perigosas plataformas de salto.

Uma palavra final sobre a catedral de Ulm: Atualmente é visitada quase exclusivamente por turistas. Aos domingos, há pouca gente assistindo a missa. A espantosa maioria das pessoas prefere passar as manhãs de domingo voando por aí, pelo céu, de avião....

Esteja você aonde estiver, Hans Babblinger, achei que gostaria de saber no que deu seu sonho....

"A realidade de hoje foi o sonho de ontem. O sonho de hoje será a realidade de amanhã. E em todas as épocas zombou-se dos sonhadores."

Ótima semana para vocês!!!



domingo, 8 de junho de 2014

.: Planeje para dar o melhor de si. Seja ágil! Ação Já!

Uma empresa nasce, cresce, às vezes une-se à outra, outras vezes divide-se, em um processo que muito se assemelha ao ciclo vital de seres humanos. E como ocorre com todos nós, ela também adoece, morre ou transforma-se, alterando dramaticamente a vida daqueles que, de uma forma ou de outra, dependiam dela. De fato, os sentimentos que temos quando perdemos o emprego ou assistimos a falência da organização a que dedicamos tempo e talento assemelham-se aos que experimentamos com a perda de um ente querido: tristeza, desamparo, raiva, impotência... O que vou fazer da minha vida? Como sobreviver à perda? Perguntas inevitáveis, freqüentes, que revelam toda a nossa insegurança diante de um fato que não podemos mudar e cujo impacto em nosso cotidiano é tão forte que muitas vezes faz com que a gente se esqueça de que ainda temos o poder de estabelecer uma nova meta e de caminhar em sua direção.

Mas como fazer isso? Esta pergunta foi feita recentemente pelo funcionário de uma empresa tradicional, centenária, que decidiu fechar uma de suas unidades – uma decisão que implicará no afastamento ou recolocação de aproximadamente 200 pessoas. "Decidimos formar um grupo de motivação, que nos estimule a sair da crise, mas estamos sem rumo", conta ele, antes de colocar o que mais o preocupa: "se a motivação está em cada um de nós, o que devemos fazer para motivar 200 pessoas que não têm destino certo e seguro?"
Situações como essas são cada dia mais comuns, pois em tempo de globalização as transformações empresariais são inevitáveis. Sobreviver a elas – melhor ainda, ganhar com elas! – não é difícil, mas exige mudanças de postura e de crença. Para começar, não é hora de montar grupos de motivação. Na verdade, pensar emmotivação no auge de uma crise não vai ajudar ninguém a vencer as dificuldades – afinal, motivação para a vida, para o trabalho e para a alegria é uma coisa que todos devemos ter, sempre, e é pura perda de tempo tentar despertá-la em um momento em que a ação é a única atitude recomendada. Quando um barco afunda, por exemplo, é a ação que vai levar uma pessoa até terra firme; quando alguém sente-se mal, é a ação de socorrê-la que pode salvá-la. Portanto, nesses casos, é recomendável esquecer os grupos de motivação e fazer, isso sim, um mutirão de ação que estabeleça rapidamente novas metas, fixe estratégias criativas e efetivas para atingi-las e faça com que todos os envolvidos cheguem lá, sãos, salvos e... motivados!
É essencial, ainda, deixar de ver essas situações como problemáticas, lembrando-se do ensinamento oriental: se um problema tem solução, deixa de ser problema; se não tem solução, também não constitui problema – a saída, neste caso, é procurar rapidinho novos caminhos, idéias, ações, pois perder energia atrás de soluções impossíveis não é saudável nem inteligente. Nesses momentos, é importante saber distinguir duas atitudes bem diferentes: perseverança, que nasce da confiança em nossas metas; e teimosia, que faz com que nos agarremos ao impossível porque não acreditamos que tenhamos qualquer outra possibilidade ou simplesmente porque nos recusamos a largar o osso – muitas vezes nos esquecemos de que desistir não é sinal de covardia e, sim, de maturidade e sabedoria!
Quatro procedimentos simples são de grande ajuda nesse processo. Vamos a eles:
• Busque um local tranqüilo e certifique-se de que não será perturbado por qualquer fator externo. Analise cuidadosamente a situação que está vivendo. Escreva todas as saídas possíveis para essa situação. Coloque o seu corpo em uma posição relaxada. Imagine cada uma das possibilidades separadamente, observando as reações do seu corpo, percebendo em qual delas ele fica mais confortável e feliz. O corpo é inteligente e pode ajudá-lo em uma decisão importante.
• Pesquise! Leia sobre o assunto e converse com pessoas que já passaram por situação semelhante. Saber que você não é o único a enfrentar determinado tipo de dificuldade traz uma certa tranqüilidade e é de grande ajuda – além disso, a experiência alheia pode apontar caminhos inovadores.
• Não tenha medo. Melhor, tenha fé em você mesmo e acredite que as dificuldades serão vencidas. Afirme isso repetidas vezes, até o seu cérebro acreditar. Quando repetimos muitas vezes a mesma coisa, o cérebro passa a acreditar nisso, modificando o seu comportamento – ou seja, você constrói a sua realidade. Só é feliz quem acredita que é!
• Mantenha uma postura empreendedora, pois ela permite a você ver toda e qualquer situação, por mais difícil que seja, como uma oportunidade de crescimento, de aprendizado, de negócio, de transformação positiva. Nesse sentido, não vale cruzar os braços esperando as coisas acontecerem , muito menos culpar terceiros pelo seu momento: reflita, planeje e, principalmente, aja!
Por Leila Navarropalestrante.
"Leila Navarro é autora de vários livros e uma das palestrantes mais requisitadas do Brasil, ministrando palestras em todo o Brasil e na Europa."

domingo, 1 de junho de 2014

.: Amplificando a auto-confiança.



Quando temos falta de auto-confiança, normalmente estamos totalmente focados no que queremos e esquecemos o que eu já conquistamos. 

Quando só pensamos no que não temos ainda e no que queremos, a nossa mente cria explicações sobre o porquê não conseguimos. É a partir destas realidades internas que surgem os pensamentos negativos. 

Os fracassos do passado são generalizados e tidos como uma verdade recorrente, e as fraquezas pessoais inconscientes começam a dominar a mente. Todos estes processos subconscientes tem origem numa baixa auto-estima.


Verdade interna


Esta verdade interna começa a representar os outros como sendo melhores que nós e apresentá-los como concorrentes imbatíveis e assim começar a dar desculpas a si mesmo para não tentar lutar pelo que deseja. A pessoa começa antecipadamente a viver essa realidade de derrota, como se fosse já um fato e uma realidade adquirida.

Assumindo esta realidade interna, a pessoa tende a passar uma vibração negativa para o mundo que a rodeia, e também a assumir o pior sobre os outros. 

Perder a auto-confiança é como se estivéssemos usando o nosso poder e força interior para nos derrotar e minar todo o caminho que possamos percorrer. E muitas vezes nem sequer tentamos percorrer o caminho por determinarmos a derrota mesmo ante de iniciar os desafios.

Crenças limitadoras


A forma de sair deste padrão de pensamentos limitadores, libertar as crenças negativas e refazer a auto-confiança é focar-nos na gratidão. 

Reservar algum tempo para nos concentrarmos em coisas positivas, conquistas e momentos de felicidade na nossa vida. É importante fazer uma lista mental, ou escrita, dos pontos fortes, dos sucessos do passado, e das vantagens adquiridas.

Há que libertar a tendência de tomar as forças nos debruçarmos sobre as nossas falhas e isso mina a auto-confiança. Ao fazer um “esforço” para nos sentirmos gratos por isso, e assim vamos ter melhor consciência e perceber o quanto somos competentes e bem sucedidos que já somos. Isso vai rejuvenescer a nossa confiança e motivar para construir o nosso sucesso atual.

O poder das afirmações positivas


Pode parecer estranho mas repetir afirmações positivas relacionadas com o sucesso e confiança podem ajudar a reforçar o “músculo da positividade” e assim melhorar as crenças positivas, e é surpreendentemente eficaz. 

É impressionante como a mente distorce a realidade para confirmar o que quer acreditar. Quanto mais houver pensamentos negativos, mais a mente vai buscar os exemplos de derrota e mais a mente vai reforçar e confirmar essa crença negativa. Quando acreditamos realmente que merecemos o sucesso, a nossa mente irá criar todas as formas de alcançá-lo. 

A melhor maneira de trazer o sucesso é realmente amplificar a auto-confiança e o desejo de criar valor para nós e para o resto do mundo.



sábado, 10 de maio de 2014

.: E no dia das mães...


O post de hoje será uma homenagem para o dia das mamys...

Uma forma de homenagear a todas as mamys e principalmente a minha mamys Sonia Maria, linda , maravilhosa que eu amo infinitamente!!!

Mãe, obrigado por tudo que me ensina todos os dias, obrigado por tudo que me ensinou...
Obrigado por ter me feito como sou, obrigado por estar comigo todos os dias e em todos os momentos...
Obrigado por ser esse exemplo de mulher e mãe!!!

Amo muuiito você!!!!



Achei essa mensagem na internet e compartilho com vocês:

"Como posso fazer um só dia especial para você. Se todos os dias tu és especial para mim. 

Como posso lhe agradar, Se todos os agrados você ja conhece,você ja me agradou.

Como posso lhe surpreender. Se me conhece totalmente e me ama eternamente. 

Como posso lhe ajudar. Se sou eu que quem você sempre ajuda.

Como posso ser independente. Se preciso e quero sempre você do meu lado. 

Mãe. Se ficar sem você,eu não vou viver. 

Você faz parte da minha historia. És minha vida, és minha guia. Você é uma parte de mim. Uma parte que não da pra viver sem.

Você é tudo que eu preciso pra ser feliz. "



Feliz dia das mães a todas as mamães!!!!


domingo, 4 de maio de 2014

.: Será que estou no automático?



Estava bem aqui pensando sobre o que escrever no blog.. não queria colocar nada de óbvio e também nada de "automático" simplesmente para ter uma postagem.... foi quando me deu um "click" e comecei a pensar sobre como muitas vezes fazemos todo o nosso dia no automático...

Eu mesma já tive essa sensação ao chegar no escritório e pensar: "Puxa , já estou aqui? Nem lembro de ter dirigido até aqui?...." tudo no automático....

E aquele momento da tarde que vc se pregunta: "Eu almocei?"... pois é amigo, fez tão automático que nem sentiu.. imagina os efeitos disso no metabolismo.

Ai, pesquisando sobre o tema, encontrei o texto de uma psicóloga e compartilho com vcs:

"Acordar cedo, tomar banho, tomar café da manhã (ou simplesmente pular essa parte), se arrumar, ir trabalhar…voltar, dormir e recomeçar!

Você já parou pra pensar em cada coisa que faz durante o dia?

Consegue perceber cada passo que dá, ou simplesmente faz tudo no automático?

Você consegue se lembrar o que tomou no café da manhã? Conseguiu perceber algo novo durante o trajeto que fez ao trabalho? Ou nem sequer se lembra como chegou ao trabalho, tamanho o “hábito” de ir sem ao menos se dar conta.

Ultimamente, a sobrecarga do dia não nos deixa perceber como estamos fazendo as coisas. A correria acaba fazendo com que façamos tudo no automático, chegando ao final do dia exaustos e sem percebermos como fizemos aquilo que tínhamos que fazer. Simplesmente fizemos e pronto!

A maioria das pessoas vive com o “piloto automático” ligado e não presta atenção na maioria das coisas que faz no dia.

Só que devemos nos lembrar que as “coisas” que fazemos durante o dia e nem damos conta é uma parte da nossa vida que estamos deixando de lado.

Quantas vezes nos envolvemos em discussões durante as refeições e nem apreciamos o cheiro, o sabor do alimento ou mesmo a companhia de alguém querido.

Quantas vezes estamos nos dirigindo para o trabalho e ficamos tão envolvidos com os pensamentos que perdemos a chance de apreciar uma paisagem bonita, uma flor em meio ao asfalto, o azul do céu !

É claro que é muito difícil manter-se conectado o tempo todo, mas a experiência é válida e com a prática vai se tornando cada vez mais natural.

A vida é alegre e vibrante, composta por inúmeros pequenos prazeres aos quais temos direito e acabamos por não desfrutar, por conta de vivermos no “automático” tempo demais. Ou então “acelerado no 220” que nem percebemos o que se passa ao nosso redor.

Essa desconexão também é uma fuga, porque se estamos mais atentos sentiremos tanto o prazer como o desprazer.

Ao nos tornarmos pessoas atentas, ampliando a nossa capacidade de percepção, passamos a ter um controle maior sobre nossas decisões. Logo, se eu percebo um sentimento de desprazer, eu posso optar por mudar o meu caminho, por mudar o meu pensamento, por mudar a minha atitude e assim, evitar o que me causaria essa sensação incômoda.

O estado de maior consciência potencializa o nosso controle sobre os acontecimentos da vida, faz com que nos sintamos mais vivos e bem dispostos.

Como dizia o poeta: “Se estiver abraçando alguém, abrace de verdade. Se estiver sorrindo, sorria com o corpo todo; se for dançar, dance sem se preocupar com o que os outros vão dizer; se for executar uma atividade, se concentre no que estiver fazendo, sempre presente e consciente”.

O melhor que podemos fazer é para agora, não para amanhã. A certeza que temos é somente do agora, o depois pode ser tarde demais.

Viva, perceba-se, sinta-se e não desperdice a si mesmo!

Fonte:
Cristiane Froes
Psicóloga Clinlife
CRP: 35.330

Então pessoal, fica a dica: Não vamos nos desperdiçar! Vamos dar valor aos nossos momentos e nos concentrar, nos conectar com o que estamos realizando com o intuito de fazer do fundo do coração e da alma.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Tem rapariga aí? - Texto de Ariano Suassuna

Vale a pena ler...


Indescritível a percepção de como estamos perdendo valores a cada dia.......
‘Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!’. A maioria, as moças, levanta a mão.

Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas bandas do gênero).

As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam).

Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade. Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas.

Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá:

Calcinha no chão (Caviar com Rapadura),
Zé Priquito (Duquinha),
Fiel à putaria (Felipão Forró Moral),
Chefe do puteiro (Aviões do forró),
Mulher roleira (Saia Rodada),
Mulher roleira a resposta (Forró Real),
Chico Rola (Bonde do Forró),
Banho de língua (Solteirões do Forró),
Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal),
Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada),
Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca),
Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró),
Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró).

Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas. Porém o culpado desta ‘desculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo.

O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental.

As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde.

Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado, Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina ‘forró estilizado’ continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na platéia’, alguma coisa está fora de ordem.

Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é: ‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Um texto de Ariano Suassuna
Caricatura: Baptistão

Fonte: http://culturanordestina.blogspot.com.br/2010/01/tem-rapariga-ai-texto-de-ariano.html

quinta-feira, 24 de abril de 2014

E a tal felicidade no trabalho?

O que tenho percebido é que, muitas vezes, este assunto gera certa angústia nas pessoas. Fomos educados a nos dedicar ao trabalho, buscar sucesso profissional e ganhar dinheiro. Mas seria possível conciliar trabalho, remuneração e felicidade? Sim, mas não é tão simples assim. Afinal, muitos profissionais têm expectativas irreais sobre a tão sonhada felicidade no trabalho.
“Só serei feliz se fizer o que eu gosto!”. Ouço essa frase com frequência e discordo dela. Você conseguirá alcançar momentos de felicidade se fizer atividades que tem talento para fazer. A diferença é bem simples: você nem sempre tem talento para tudo o que gosta de fazer! Muitos gostam de cantar, mas nem todos têm o talento de grandes cantores, como Celine Dion, Whitney Houston ou Pavarotti. Jogar bola, então, nem se fala! Mas quem joga tão bem quanto Neymar, Messi ou Cristiano Ronaldo?
Uma dica para descobrir o seu talento é identificar a atividade que você faz com facilidade, maestria e excelência, mas sem grandes esforços. Isso não significa que não tenha que aprimorar tal habilidade ou se dedicar a ela, mas que é algo que acontece naturalmente. Quando você descobre o seu real talento, passa a gostar do que faz! Esse é o caminho.
E voltando a falar de felicidade no trabalho, muitos têm pensamentos ilusórios quanto ao real significado de uma vida corporativa feliz. Imaginam-se ganhando rios de dinheiro, trabalhando pouco, somente se divertindo e não tendo problemas. É preciso colocar os pés no chão!  Tudo na vida vai ter seu lado ruim. Muitas vezes você terá que lidar com fatos difíceis, pragmáticos, e nem sempre fará o que gostaria de estar fazendo.
Vou além: quanto mais no início de sua carreira você estiver, mais terá que fazer coisas de que não gosta. Isso é fato! Mesmo que seja um trabalho que tem talento para fazer. Porque o mundo ainda não comprovou seus resultados e não percebeu o quão bom e sensacional você é! Nesse caso, terá que batalhar para mostrar resultados extraordinários e, na medida em que você comprova suas habilidades, a parcela de coisas que não gosta de fazer tenderá a diminuir.
Muitas vezes, o profissional tem uma noção leiga do mercado e por isso precisa de uma orientação. É necessário saber o que quer realmente. Você sabe o que é mais importante para você neste momento? Não acredite em tudo o que as pessoas falam. O que é bom para os outros, nem sempre é bom para você! A grama do vizinho não é mais verde do que a sua! Avalie os pontos positivos e os negativos, porque ambos existem, sempre.
Por isso, a felicidade está atrelada ao significado que o trabalho tem para você neste momento de vida. Para se alcançar a felicidade no trabalho, as metas da empresa devem ter alguma ligação com a estratégia que você tem para alcançar seu objetivo de vida e de carreira.
Eu acredito que a resposta está dentro de cada um de nós; basta fazer as perguntas certas. Por isso, convido todos a uma breve reflexão:
1. Quais são os seus maiores talentos?Aquilo que você sabe que faz bem.
2. No seu atual trabalho (ou no que está buscando), você está priorizando o que você gosta ou o que você faz muito bem?
3. Qual o seu objetivo neste momento da sua vida? Se não souber o que realmente quer, será difícil se adaptar em qualquer ambiente.
4. O que está fazendo hoje está te deixando mais perto ou mais longe do seu objetivo? Se te deixa mais perto, continue fazendo. Isso te dará forças para enfrentar momentos difíceis. Se te deixa longe, te convido a refletir e a se permitir visualizar como seria trabalhar usando seu talento na direção do objetivo que traçou.
Torço para que você seja muito feliz em seu trabalho!

Por Daniela do Lago
Fonte: http://empregocerto.uol.com.br/info/dicas/2014/02/28/e-a-tal-felicidade-no-trabalho.html
                       http://www.danieladolago.com.br/

terça-feira, 15 de abril de 2014

Criamos uma geração sem foco, diz Daniel Goleman


O americano Daniel Goleman afirma que estímulos constantes criaram uma geração sem foco, com dificuldade de desenvolver o raciocínio lógico e criativo. A boa notícia: é possível aprender a se concentrar.

São Paulo - O americano Daniel Goleman, psicólogo e Ph.D. da Universidade Harvard, tornou-se célebre ao publicar o livro Inteligência Emocional, em 1995, que já vendeu mais de 5 milhões de cópias no mundo — 400 000 só no Brasil. Sua obra mais recente, Foco, lançada quase 20 anos depois, chegará às livrarias em janeiro.
Nela, Goleman defende que — num momento em que a tecnologia e o excesso de informação geram distrações a cada minuto — criou-se uma geração sem foco, com dificuldade­ de desenvolver a capacidade de concentração. Mas, para ele, a atenção é como um músculo que pode ser treinado. E quem consegue chegar lá tem ideias melhores e mais criativas.
É o que fazia Bill Gates quando presidia a Microsoft, nos anos 90. Em períodos que chamava de “think weeks” (numa tradução livre, “semanas para pensar”), ele passava uma quinzena numa casa no campo para pensar sem interrupções.
Jack Welch, o lendário presidente mundial da multinacional americana General Electric, reservava uma hora por dia para simplesmente olhar pela janela. Em entrevista a EXAME, o autor fala mais sobre seu mais recente trabalho.
EXAME - O senhor defende que as pessoas nunca estiveram tão desfocadas. Quais são as consequências?
Daniel Goleman - Estamos sem tempo para refletir. Sem essa pausa não conseguimos digerir o que está acontecendo ao redor. Os circuitos cerebrais usados pela concentração são os mesmos que geram a ansiedade. Quando aumenta o fluxo de distrações, a ansiedade tende a aumentar na mesma proporção.
Precisamos ter um momento, no trabalho e na vida, para parar e pensar. Sem concentração, perdemos o controle de nossos pensamentos. Mas o oposto, quando estamos muito atentos, também é um problema. Nos tornamos vítimas de uma visão restrita e da mente estreita. É preciso dar equilíbrio a isso.
EXAME - Como escapar dessa armadilha?
Daniel Goleman - Dormir bem ajuda na concentração. Mas o melhor exercício é criar um período em que as interrupções sejam proibidas. Isso significa não ter reuniões, receber ligações, ver e-mails ou ter contato com qualquer outra fonte de distração. Isso pode ser feito antes do trabalho ou durante o expediente, em uma sala de reuniões por pelo menos 10 minutos.
Os chefes precisam entender que, para ter bons resultados, suas equipes devem ter tempo para se concentrar. E isso significa dar a oportunidade a elas de ter momentos sem interrupções. 
No Google, por exemplo, os funcionários têm sido incentivados a parar por alguns minutos durante o dia e prestar atenção na própria respiração. Isso faz com que o circuito do cérebro responsável pela concentração seja ativado.
EXAME - Segundo seus estudos, existem três tipos de foco: o interno, o externo e o empático (voltado para o outro). O interno é a habilidade de se concentrar, apesar do que há ao redor. O externo é a capacidade de análise do ambiente. E o empático é a competência de prestar atenção em alguém. Por que é importante classificá-los dessa maneira? 
Daniel Goleman - Para saber quando e como usar cada um na situação certa. O foco interno, por exemplo, é a chave para o profissional se motivar, ter metas, se controlar. Todos os profissionais precisam disso. O foco externo ajuda na leitura dos sistemas de maneira ampla.
É com ele que conhecemos quem são os competidores, como está o mercado, a economia e quais são as mudanças tecnológicas. Sem isso, ninguém consegue ter um bom resultado. A empatia é importante para quem quiser ser um bom líder. Ela é a forma como entendemos e falamos com as pessoas.
Só com ela um profissional saberá como motivar quem está ao redor. Não importa quais são as metas, todo mundo precisa de pessoas para alcançá-las. Ou seja, todas são importantes.
EXAME - Em seu livro, o senhor cita Steve Jobs, fundador da Apple, como alguém com alto poder de foco. Ele praticava meditação, considerada um bom exercício de concentração. Como a prática pode ser útil?
Daniel Goleman - Ao meditar, Jobs entrava no estado de consciência aberta. Experimentos sugerem que estar nesse estado, que é dar atenção a tudo o que está passando na mente, é a fonte dos pensamentos mais criativos.
É ir além de reunir informações e ter uma atenção seletiva, num processo que usamos para resolver um problema particular. É liberar o cérebro para fazer as associações acidentais que levam a novas percepções. Artistas e inventores costumam praticar devaneios produtivos.
EXAME - Como não ceder à tentação de ficar conectado o tempo todo? 
Daniel Goleman - Entendendo que exercitar o foco é importante. Realizar uma tarefa e, só depois, ver as notícias ou responder a um e-mail. A melhor forma de fazer isso é dando recompensas. Você só pode acessar um site que deseja depois de terminar determinada atividade que planejou.
EXAME - No livro, o senhor diz que profissionais que atuam em áreas de que gostam têm mais poder de foco. Por que isso acontece? 
Daniel Goleman - Muita gente procrastina porque os desafios são baixos. O que precisamos fazer é buscar tarefas mais difíceis. Isso aumenta o poder de foco. E costumamos perseguir espontaneamente isso com mais frequência quando gostamos do que fazemos. 
EXAME - Além de Steve Jobs, quais outros profissionais têm alta capacidade de estar focados?
Daniel Goleman - O guru de negócios Jim Collins costuma apontar alguns presidentes capazes de criar empresas que duram. Acho que eles são bons exemplos de pessoas com foco. Conseguem ter um autocontrole exemplar, motivam suas corporações e são hábeis em entender os sistemas das empresas.
Além de serem exímios negociadores. O presidente da multinacional coreana ­Samsung, Oh-Hyun Kwon, tem mostrado ser um executivo bastante focado. Apesar da alta concorrência, conseguiu concentrar a estratégia da empresa em ter um produto altamente competitivo.
Mark Zuckerberg, criador do Facebook, entende muito sobre os usuários de sua rede. O foco externo dele é admirável. Alguns políticos são bons exemplos de pessoas que são focadas nos outros. Eles costumam ter empatia.
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1056/noticias/nao-temos-tempo-para-refletir?page=1