“A
única pergunta tola é a pergunta que você não faz...” - Placa no Laboratório de
Ciências de uma escola de segundo grau.
Ouvi dizer que
Sócrates era considerado sábio não porque soubesse todas as respostas certas,
mas porque sabia fazer as perguntas certas.
Perguntas - as
perguntas certas - podem ser penetrantes, conduzindo a respostas reveladoras.
Elas podem expor motivos ocultos bem como capacitar-nos a enfrentar a verdade
que não havíamos admitido nem para nós mesmos.
Perceba,
por exemplo, como as perguntas que começam com “por quê” nos forçam a encarar a
questão:
Por
que você existe?
Por
que você, às vezes, mente?
Por
que você escolheu esta profissão?
Por
que você ainda trabalha nesta empresa?
Perceba
como elas também estimulam a criatividade. Implícita ou explicitamente, a
criatividade sempre começa com uma pergunta. (...)
Faça
uma pergunta tola e consiga uma resposta inteligente. Mas o que são perguntas
tolas? O caso de R. Bunckminster Fuller, o inventor do domo geodésico, fará você
entender isso.
Em
1927, aos trinta e dois anos de idade, ele estava à beira do Lago Michigan,
revendo sua vida com desespero: uma filha morrera aos quatro anos de idade.
Cinco fábricas faliram. Ele estava enfrentando a bancarrota, com um bebê recém
nascido. Antes de fazer o que pensara fazer - acabar com tudo nas águas -, ele
entrou em um diálogo consigo mesmo.
Primeiro
perguntou se havia uma inteligência maior operando o universo. Sim - ele
resolveu - na base do “sofisticado desígnio de tudo, do microcosmo dos átomos às
macromagnitudes das galáxias”. Depois perguntou: “Quem
sabe melhor se eu terei algum valor para o universo, eu
ou Deus?”.
Em vista da resposta que ele forjou, ele resolveu que o próprio fato de sua
existência significava que ele tinha algum propósito, algum valor. Mas qual? Em
resposta, ele encontrou dentro de si esta próxima pergunta muito
pessoal:
“O
que minha experiência me diz que precisa ser cuidado, que se for bem cuidado
trará vantagens para toda a humanidade, e se for deixado de lado poderá muito
rapidamente deixar a humanidade com grandes problemas?”.
Ele
retornou do Lago Michigan e passou os sessenta e cinco anos seguintes de sua
vida respondendo a essa pergunta - finalmente sendo descrito como “um Da Vinci
do Século XX”.
Pois
é. Fuller conseguiu chegar a uma pergunta magnificamente tola. Perguntas tolas o
levam mais profundamente à realidade, verdade e propósito. Elas o inspiram e
expandem de alguma maneira significativa; aumentam sua capacidade de ver mais
claramente, multiplicam suas escolhas, encorajam
a exploração. Acima de tudo, elas lhe mostram como olhar para velhas coisas de
maneira nova.
Sem
querer ser inconveniente, vou deixar algumas perguntas para você
refletir:
–
Qual a meta que você gostaria de atingir?
–
Que soluções você tentou até agora?
–
Qual é a sua atitude com relação à situação? (Atitude significa um estado
mental, isto é, desprezo, julgamento, crítica.)
–
O que você gostaria de ver acontecer?
–
O que mais você gostaria que acontecesse?
–
O que você precisa fazer agora?
–
Como sua vida mudaria se essa situação
mudasse?
–
O que você está disposto a mudar para que isso seja como você gostaria
que fosse?
Aproveite
as oportunidades. A única maneira que conheço é fazendo perguntas provocativas.
Por sua natureza, as perguntas o levarão às praias do
entendimento.
"É
melhor perguntar duas vezes do que se perder uma vez". (Provérbio
dinamarquês)Texto
adaptado do livro Insight I, de Daniel Carvalho Luz.
É... estou nessa encruzilhada... não sei se fico ou se vou... Mudo tudo ou continuo tudo como está? Se mudar, será para melhor ou pior? É melhor/mais seguro ficar como está? Tenho vontade de me arriscar, mas tenho medo de me arrepender se eu sair... Parece que não, mas essas perguntas são (muito) complicadas para eu responder para mim mesma agora.... muiiiito!!!! Te amo! Bjs!
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