As
pessoas não são perturbadas pelas coisas em si, mas pela idéia que fazem delas.
Cada um de nós reage aos fatos da vida e se explica de maneira diferente. É a
nossa consciência que gera nosso modelo de visão de mundo e define como reagimos
às inúmeras situações que a vida nos proporciona. O teólogo inglês William Ward
nos dá uma idéia desse conceito ao demonstrar as diferentes reações que um
navegador pode ter em alto-mar ao se deparar com ventos desfavoráveis. Ele diz:
‘o pessimista queixa-se do vento; o otimista espera que ele mude, e o realista
ajusta as velas.’
Portanto,
toda limitação está na observação da situação ou na forma de enfrentar a
adversidade. Ou seja, o peso e o tamanho do problema são definidos pelo grau de
importância dado a ele versus a forma como os recurso disponíveis são
reconhecidos. Ao conferir ao problema alto grau de importância e reconhecer como
insuficientes os recursos de que dispomos, criamos limitações; e aí, o problema
passa a ter dimensão bem maior do que a real.
Portanto,
quanto mais opções e recursos temos, maior a possibilidade de enfrentar e
superar situações adversas. Para tanto é preciso:
-
saber adaptar-se a mudanças e situações ambíguas;
-
ser capaz de recuperar-se de esgotamentos, exaustão ou
traumas;
-
conseguir manter a calma, clareza de propósito e orientação em situações
adversas, e
-
ser capaz de pensar estrategicamente e tomas decisões acertadas mediante
pressão.
(do
livro "Supere! – A arte de lidar com as adversidades", de Eduardo Carmello, Ed.
Gente)
Nenhum comentário:
Postar um comentário