quarta-feira, 20 de julho de 2011

Do que você tem medo?

“A única coisa que devemos temer é o medo”.
(Franklin Delano Roosevelt)

Você pode surpreender-se ao saber que Franklin Delano Roosevelt era aristocrata de nascimento. Contudo, seus pais ricos e influentes criaram-no sabiamente para acreditar que os privilegiados devem assumir maior responsabilidade em ajudar os menos afortunados.
Embora fosse um adolescente tímido, Roosevelt desabrochou ao cursar a Universidade Harvard, onde contribuiu para a vida do campus com seu desenvolvimento nos esportes e no jornal da escola.

Roosevelt já se havia tornado um servidor público ilustre tendo servido como deputado estadual e ministro adjunto da marinha, quando a tragédia o atingiu - ele sofreu um severo ataque de poliomielite. Os dias sóbrios que se seguiram deixaram-no numa confusão de dor física.

Mas um Roosevelt determinado, cuja carreira muitos observadores acharam ter-se encerrado, arregimentou o que mais profundo havia em sua coragem pessoal, readquiriu o uso das mãos e aprendeu a andar com o apoio de aparelhos.

Durante sua convalescença o medo do fogo atormentou Roosevelt - medo de ficar preso num prédio em chamas. Tendo sua vida já devastada, quem o culparia se ele passasse o resto de seus dias chafurdando em auto-piedade? Em vez disso, ele lutou para vencer sua deficiência e conquistar seus temores.

Oito breves anos depois, ele tornou-se governador do Estado de Nova Iorque. E apenas onze anos após ter sido atacado pela moléstia e paralisado, após suportar inúmeros meses de fortes dores, após muita insistência para que se aposentasse, Franklin Delano Roosevelt - homem de temor e coragem, prestou juramento como trigésimo segundo Presidente dos Estados Unidos da América.

Neste momento, o país estava mergulhado na Grande Depressão. Um em cada quatro homens estava desempregado, muitos não tinham dinheiro para comprar alimento para famílias, e muitos haviam perdido suas casas.

Como as pernas de Roosevelt, o país estava aleijado pelo medo. Quem melhor do que ele poderia simbolizar a paralisia que as pessoas sentiam? Por toda a parte, homens sentiam as garras cruéis do terror.

Foi contra esse cenário de fundo que Franklin Delano Roosevelt arrastou-se até o microfone e proferiu o discurso inaugural mais absorvente deste século: “A única coisa que devemos temer é o medo”.

Felizmente, nem todos optaram pela segurança. Alguns venceram, a despeito dos riscos. Alguns atingiram a grandeza, a despeito da adversidade. Recusaram-se a dar ouvidos a seus temores. Nada do que alguém disse ou fez conseguiu frustrá-los.

Falta de capacidade ou abundância de desapontamentos não precisam desqualificar a pessoa! É como Ted Engstrom escreve, com muito discernimento:

“Estropie o homem, e você terá um Sir Walter Scott. Enterre-o nas neves de Valley Forge, e você terá um George Washington. Eduque-o em pobreza abjeta, e você terá um Abrahan Lincoln. Atinja-o com poliomielite e ele se torna Franklin Roosevelt. Ensurdeça-o e você terá um Ludwig Van Beethoven. Chame-o de aprendiz lerdo, “retardado” e dispense-o por ser incapaz de aprender, e você terá um Albert Einstein”.

...o medo é um microscópio que aumenta o perigo.

 
(Texto adaptado do livro Insight I - www.primeiroprograma.com.br)

Um comentário:

  1. Lindo!!!! Muiiiito legal!!! Coloquei os dizeres finais no meu blog, mas indique a fonte tá? Bjssssssss!!!!

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