terça-feira, 26 de julho de 2011

Uma pergunta muito estranha...

“Na prosperidade, nossos amigos nos conhecem. Na adversidade, nós conhecemos os nossos amigos”.
(John Cherten Collins)

Certa vez alguém pôs-se a observar o grande cientista Albert Einstein murmurando algo consigo mesmo. Na ocasião, Einstein tentava desenvolver uma teoria que unificaria os esotéricos campos das partículas físicas e da astrofísica. E para este pensador, a grande jornada para compreensão não começava com soluções, mas com perguntas.

À medida que ele buscava as respostas necessárias para o desenvolvimento da teoria do campo unificado, seu foco permanecia na elaboração da pergunta certa. “Se eu apenas tivesse a pergunta certa... se eu apenas tivesse a pergunta certa...”- repetia constantemente.

Esta estória, especialmente ilustrativa, sustenta um ponto importante e surpreendentemente elucidativo: insistir na descoberta das respostas não deve obscurecer a importância de se fazer as perguntas certas.

Quantas pessoas são necessárias para carregar um caixão? Pergunta estranha, não? Mas você sabe a resposta: seis ou, no mínimo, quatro.

E se você tivesse que escolher seis pessoas para carregar o seu caixão, quem escolheria?

Você tem vários amigos que, imagino, estariam dispostos a realizar esta tarefa, pressupondo que não haja nada mais urgente na agenda deles para esse dia. No entanto, não é esse tipo de pessoa que gostaria que o conduzisse à sepultura, acredito. O anseio, claro, é por amigos que estejam dispostos a interromper qualquer atividade diante desta situação.

O assunto pode parecer mórbido, mas é interessante preparar uma lista com o nome daqueles que um dia vão fazer isso por você. Não por achar que precisará deles logo, mas porque estas pessoas são aquelas que, na sua visão, estarão dispostas a participar dos seus bons e maus momentos.

É preciso ter consciência de que, se quiser desenvolver amizades profundas, precisa formular e responder esta pergunta: “quem carregará o meu caixão?”

O problema é que, com a vida corrida e complicada que levamos, fica difícil pensarmos nisso. Entretanto, é indispensável ter amigos. É bem verdade que as amizades acabam trazendo consigo inúmeras dores de cabeça e transtornos. Contudo, diante das recompensas provenientes da fidelidade e lealdade nas amizades, vale a pena aceitar as frustrações decorrentes disso.

(Texto adaptado do livro Insight II - http://www.primeiroprograma.com.br/)

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